luz....

luz....

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Meu nome...





Ontem tive a felicidade como minha profetiza, por muitos e poucos momentos,
Naquele palco, naquela sala,
Fui feliz por algumas horas,
Tive você correndo, tive você sorrindo, tive você...
Meigo,
Alegre,
Homem,
Moleque,
Livre...
Mas por apenas algumas horas,
E eu feliz e aflito, contava as horas,
Criava artimanhas, ridículas, e dolorosas, só para estender o que já estava no fim.
Fugia dos minutos, me atormentava com os segundos.
Porque sabia, que todos eles iriam passar,
E você iria embora junto deles;
E eu, como sempre juntaria meus cacos, colaria meus retratos, recolheria meus pedaços;
Levantaria minha pesada cabeça, secaria meus olhos...
Apagaria as luzes e iria também embora,
Não numa boa hora,
Mas só embora...
Sem você, sem teu sorriso, sem teu abraço, tua cumplicidade,
Queria, e quero que todo o momento que transpiro emoção perto de ti, seja eterno,
E parafraseando o poeta
“... eterno enquanto dure...”
Tenho pavor de repetir estas palavras,
Porque elas soam para mim, como sentença de infelicidade,
De infidelidade, de sombras, de rancor,
De solidão.
De maldição.
De sina.
Por mais que eu consiga sugar de você toda a alegria, todo o carinho possível é muito pouco,
É insuficiente para uma alma atormentada pela solidão.
Não quero que o dia raie,
Não quero que a noite adormeça,
Não quero eu deitar...
Não quero eu dormir,
Não quero a verdade!
Obrigar-me, me forçar a dormir
Porque vou dormir só, apagarei as luzes só.
E só não quero ser.
E infelizmente tenho que repetir todos os dias, todas as noites todos os sonhos e todos os sonos...
Repetir meu nome em alto e bom som.
... É o meu nome! É no que sempre posso me segurar!
Em mim...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011




Anos, meses, semanas, dias, segundos

Hoje completa, anos, meses, semanas, dias, segundos,
Que eu não te vejo,
Não percebo teu sorriso desnudo de qualquer maldade.
Hoje faz, anos, meses, semanas, dias;
Que eu não abraço o teu abraço,
Hoje faz, anos, meses, semanas,
Que você não corre lépido e faceiro nos meus olhos,
Hoje faz, anos, meses,
Que não sinto teu cheiro, não toco o teu suor, não deslizo a tua pele.
Hoje faz, anos...
Que eu te amo...
Ah! Que fadiga a tua ausência
Que tédio não ver,
Não enxergar;
Não devanear em sonhos,
Se amar é tudo isto,
É contar o tempo, emaranhar-se, ficar amorfo, tonto, lúcido louco, como refém do tempo...
Filhos das horas,
Órfão dos segundos,
Louco pelo disparar dos milionésimos...
Digo! Não quero mais amar!
Mentira!
Quero mais, como uma droga alucinógena, que me embebe e me dá prazer, quero mais,
Mesmo que seja para o meu fim,
Quero mais!
Você!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Eternidade

*sinto saudades de vc,
se eu pudesse roubava vc do mundo
e encondia numa toca cheia de energéticos,
doces, pesos alteres, brinquedos net, tudo...
e deixava vc lá escondido até vc ter 1000 anos,
daí eu pegava tuas céluas e faria vc de novo;
só para te ver mais uma eternidade...
saudades...
*te cuida...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

E se...

E se eu tivesse coragem, e ouvisse o vento,
Sentisse meu coração, não batendo, mas ardendo em comoção,
E...
Respirasse
“eu te amo”.
Pupilas arregaladas, gosto seco na boca,
Medo da resposta, atônito pelo movimento,
E...
Você, o que me diria¿
Não!
Por favor, não me diga nada,
Ainda e mesmo assim, prefiro andar na dúvida, me banhar na amargura do possível e certeiro não.
Quero fantasiar, eternamente,
Enquanto amar e em transe apaixonado,
Viajar nas possibilidades, criar planos viver num campo de ilusões
Quero crer que você poderia dizer
sim,
Adeus a convenções, Adeus ao mundano, adeus ao adeus,
E viva a vontade de livremente amar...
Deixar correr o Sol quente de teu sorriso
Num gesto largo de um sim, tão pó...
Tão seco...
Tão vazio...
Tão mentiroso...
Tão
eu
mentiroso...
Eu, somente eu...
E você, nada em você, nada de você em mim.
Nada de eu em mim...
Mas tenho a coragem, a mentirosa, a ridícula coragem de dizer, para meus tormentos,
Meus desejos enganosamente enganados...
Te amo!

Como num labirinto...

Como num labirinto, minha cabeça dói,meus olhos ardem...
Meu coração?
Perdi!
Nas tuas mãos...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Te amo! (tolo)



A qualidade (maldição), que melhor desenvolvo, é viver só; no meio de muitos,
E finalmente chegar a conclusão e certamente que o mais triste, é viver só, e você ter
a certeza que é assim, e que sempre o será...
Viver só!
É a maior e pior qualidade, que infelizmente possuo...
É decepcionante você olhar para o lado,
E ver a boca, os lábios dos teus desejos, procurando outro desejo,
Outra boca...
E não a sua.
Dói!
Machuca, angustia, desmerece, e o breu cobre teus olhos,
Uma inquietação toma conta do teu corpo,
Teus olhos brigam com tua índole, e querem se derramar em qualquer chão,
A qualquer hora não importa.
Derramar meus desejos, no espaço tão aéreo do teu corpo seria o meu céu.
Viajar nos teus braços, dormir com tua respiração, acordar com teus olhos,
É algo que raivosamente admito, não tenho, não queria dizer...
Não terei!
E a raiva se declara nossa mãe, quando, os olhos vêem qualquer movimento, qualquer toque, qualquer carinho despretensioso... teu...
E a alma enlaçada pela cegueira do amor, faz acreditar, que tudo é de verdade, que pode ser... E eu não quero desembarcar, desta viajem, deste sonho, dessa ilusão.
Tolo! Idiota! Assim, queria ter forças para rezar estas palavras, e me catequizar como um menino, que aprende a rezar e acreditar.
Tolo!
Mil vezes tolo,
Assim sem saber o que mais desabafar,
SEM TER FORÇAS, para mais escrever, para me castigar, para me despertar.
Digo, e sei que não terei eco.
Te amo! Tolamente te...

Paulo Evandro Costa 18 de fevereiro de 2011
01:40 – com dor, com amor, sem você!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Nothing Else Matters

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters

Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters

Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know

I never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters

Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters

Never cared for what they say
Never cared for games they play
Never cared for what they do
Never cared for what they know
And I know, yeah

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

Nada Mais Importa
Tão perto, não importa o quão distante,
Não poderia ser muito mais[distante] do coração.
Eternamente confiando em quem somos
E nada mais importa.

Nunca me abri deste jeito,
A vida é nossa, nós a vivemos da nossa maneira
Todas estas palavras, eu não simplesmente digo[por dizer]
E nada mais importa.

A confiança eu procuro e encontro em você
A cada dia, para nós algo novo.
Uma mente aberta para uma concepção diferente,
E nada mais importa.

Nunca me importei com o que eles fazem,
Nunca me importei com o que eles sabem,
Mas eu sei.

Tão perto, não importa o quão distante
Não poderia ser muito mais[distante] do coração.
Eternamente confiando no que nós somos
E nada mais importa.

Nunca me importei com o que eles fazem,
Nunca me importei com o que eles sabem,
Mas eu sei.

Nunca me abri deste jeito,
A vida é nossa, nós a vivemos da nossa maneira
Todas estas palavras, eu não simplesmente digo[por dizer]
E nada mais importa.

Confiança eu procuro e encontro em você
A cada dia, para nós algo novo.
Uma mente aberta para uma concepção diferente,
E nada mais importa.

Nunca me importei com o que eles dizem,
Nunca me importei com os jogos que eles jogam,
Nunca me importei com o que eles fazem,
Nunca me importei com o que eles sabem,
E eu sei, yeah.

Tão perto, não importa o quão distante
Não poderia ser muito mais[distante] do coração.
Eternamente confiando no que nós somos
E nada mais importa.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Pedaços

Ah que saudades, de quando trilhava nas madrugadas...
As saudades da existência cantavam todas as baladas,
Amigos que não voltam mais, saudades cortadas
Saudades mal fadadas...
E como o canto de uma voz, pintada na memória,
Fazia como a voz feminina que vinha na minha mente,
E lembrava-me de rever meus cursos,
Tomar novos percursos...
E ser feliz...
Ah que saudades,
Quanto na madrugada cantava,
Caminhava, ria-me de a alegria sentir
Velhas mágoas ficam na memória guardadas como trapos velhos,
Hoje sem valor,
Porque para juntar pedaços, vejo-me velho.
E caminhando pela estrada de pinche e concreto, desenhada por linhas pontilhadas
Refletivas pela lua ficavam na memória, o afã de ir e vir...
Lembranças abrem laços, amigos espelhados e espalhados pelos lagos da memória
E como um andante do leste para o oeste,
Na noite,
Espreitava o destino
Sem tino
Alma que nasce
Sentimentos que renascem
Vida como roda de destino
Como roca de Moiras universais
Desenhando, trilhando, lembrando...


A todo o amigo que um dia foi, são e serão meus pedaços de memória, pedaços de felicidade...

Paulo Evandro Costa fevereiro de 2011.