luz....

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sexta-feira, 30 de abril de 2010



ESCOLA PLÁCIDO DE CASTRO, organizadora do PROJETO CULTURAL TATRO NA ESCOLA – GRUPO DE TEATRO E DANÇA DO PLÁCIDO DE CASTRO. Ações para este ano que terão por objetivo a consolidação do Grupo como ATIVIDADE cultural e artística da comunidade escolar.

Projeto
Objetivo
O resgate de valores humanos e principalmente; na conduta da ação social no que se reflete ao homem, como ser democrático e participativo.
Realizar através deste Projeto a constante formação de platéia.
Oferecer para a comunidade trabalhos que atendam as necessidades da criança e adolescente.
Apresentar ao público questões éticas.

ESPECÍFICO

o Realizar através deste Projeto a constante formação de platéia.
o Oferecer para a comunidade trabalhos que atendam as necessidades da criança e adolescente.
o Apresentar ao público questões éticas.


Meta
Apresentar espetáculos de Teatro que contemplem as mais variadas formas de arte, e das outras linhas de expressão dramática. Criando o conceito de teatro escolar, no educandário.

Estratégias de Ação
ORGANIZAR SELEÇÃO DE ALUNOS, PARA COMPOR CIA
SELECIONAR PARTICIPANTES
INICIAR ENSAIOS TÉCNICOS
POR FIM APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO


Investir teatro?


Nas questões administrativas da atualidade, demonstra-se claramente que todas as empresas de médio e grande porte, buscam a participação social como uma ação filosófica da empresa e também como uma Missão Social da organização. Empresas que somente retiram benefícios de uma comunidade e não comprovam a sua participação nas ações coletivas no respeito à valorização social do cidadão como um ser ativo, ficam fadadas ao descrédito. E empresas que não buscam apresentar seus produtos como um serviço essencial para o desenvolvimento da sociedade ficam isoladas.

O Empresariado local com uma filosofia arrojada de empreendimento e de evolução nas comunidades onde está inserida deixa claro a sua preocupação com a questão social e com a missão de valorização de uma comunidade e de seus talentos.

“Nunca devemos esquecer que arte não é uma forma de propaganda, é uma forma de verdade.”
(John Kennedy)



O Navio Negreiro – CASTRO ALVEZ
(ADAPTADO PARA O ESPETÁCULO)

Era um sonho dantesco... o tombadilho
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus!

Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...
São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .
Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...

Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e covardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!

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