Sentisse meu coração, não batendo, mas ardendo em comoção,
E...
Respirasse
“eu te amo”.Pupilas arregaladas, gosto seco na boca,
Medo da resposta, atônito pelo movimento,
E...
Você, o que me diria¿
Não!Por favor, não me diga nada,
Ainda e mesmo assim, prefiro andar na dúvida, me banhar na amargura do possível e certeiro não.
Quero fantasiar, eternamente,
Enquanto amar e em transe apaixonado,
Viajar nas possibilidades, criar planos viver num campo de ilusões
Quero crer que você poderia dizer
sim,Adeus a convenções, Adeus ao mundano, adeus ao adeus,
E viva a vontade de livremente amar...
Deixar correr o Sol quente de teu sorriso
Num gesto largo de um sim, tão pó...
Tão seco...
Tão vazio...
Tão mentiroso...
Tão
eumentiroso...
Eu, somente eu...
E você, nada em você, nada de você em mim.
Nada de eu em mim...
Mas tenho a coragem, a mentirosa, a ridícula coragem de dizer, para meus tormentos,
Meus desejos enganosamente enganados...
Te amo!
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