luz....

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Pedaços

Ah que saudades, de quando trilhava nas madrugadas...
As saudades da existência cantavam todas as baladas,
Amigos que não voltam mais, saudades cortadas
Saudades mal fadadas...
E como o canto de uma voz, pintada na memória,
Fazia como a voz feminina que vinha na minha mente,
E lembrava-me de rever meus cursos,
Tomar novos percursos...
E ser feliz...
Ah que saudades,
Quanto na madrugada cantava,
Caminhava, ria-me de a alegria sentir
Velhas mágoas ficam na memória guardadas como trapos velhos,
Hoje sem valor,
Porque para juntar pedaços, vejo-me velho.
E caminhando pela estrada de pinche e concreto, desenhada por linhas pontilhadas
Refletivas pela lua ficavam na memória, o afã de ir e vir...
Lembranças abrem laços, amigos espelhados e espalhados pelos lagos da memória
E como um andante do leste para o oeste,
Na noite,
Espreitava o destino
Sem tino
Alma que nasce
Sentimentos que renascem
Vida como roda de destino
Como roca de Moiras universais
Desenhando, trilhando, lembrando...


A todo o amigo que um dia foi, são e serão meus pedaços de memória, pedaços de felicidade...

Paulo Evandro Costa fevereiro de 2011.

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